A alimentação inadequada dos bebês.


O primeiros alimentos que oferecemos às crianças após a amamentação exclusiva, são sucos de frutas que devem ser frescas e de procedência orgânica (sem pesticidas ou adubos químicos), sempre que possível. 

Isso ocorre no quarto mês de vida quando as mães têm de voltar ao trabalho, ou aos seis meses o que é o mais recomendado. 
Antes dos quatro meses de vida, o bebê não tem a maturidade necessária no seu aparelho digestivo e a probabilidade de proteínas intactas (que não foram devidamente processadas pelo organismo) passarem pela mucosa intestinal e caírem direto na circulação, é muito grande.
Teremos então, após algumas poucas reexposições ao agente agressor (leia-se aqui: leite não materno ou qualquer alimento infantil industrializado), uma criança com problemas alérgicos que podem se manifestar das mais variadas formas. Os sintomas mais vistos são: tosse, espirros, dificuldade respiratória, processos reativos de pele (manchas vermelhas com ou sem coceira, descamação), diarréia repetitiva, infecções de repetição. 
A cada ano o número de crianças alérgicas vem subindo, também vem aumentando o numero de casos diagnosticados como síndrome do colo irritável ou doença celíaca onde a pessoa (crianças ou adultos), não pode ingerir glúten. Não me surpreende em nada esse aumento absurdo de doenças. Todos devem conhecer um ditado que diz: “O Peixe Morre Pela Boca”. 
O uso de alimentos extremamente processados, geneticamente manipulados, acrescidos de antibióticos e fungicidas (conservantes), estabilizantes, corantes, entre outros, não poderia nos levar a outra realidade. E muitos ainda são preparados em recipientes que soltam resíduos de metais intoxicantes de forma cumulativa, tais como o chumbo (panelas de ágata com rachaduras ou trincas) e alumínio, ou em fornos de microondas que bagunçam internamente cada molécula do alimento que foi ali aquecido. 
Mas como lutar contra a praticidade e rapidez de preparo que todos esses produtos nos dão? Sei que muitos vão concordar, muitos vão se assustar, mas muitos não vão conseguir deixar de consumir diariamente esses produtos, apesar de acreditar que eles lhe fazem mal e principalmente aos órgãos e sistemas corpóreos de seus filhos. Sucumbem ao marketing, aos apelos da mídia, às birras das crianças que ainda não têm capacidade de discernir entre o bom e o prejudicial. 
É aterrorizante ver bebês com mamadeiras de refrigerante, lambuzados de gordura hidrogenada colorida proveniente das mais diversas guloseimas e então eu imagino essas crianças já como adultas lá pelos quarenta anos, com várias caixas de remédios na sua cabeceira, uma para gastrite, outra para glicemia, outra para triglicérides, mais outra para hipertensão. 
Lógico que teremos ótimos remédios para todos os sintomas, pois a indústria farmacêutica está sempre um passo à frente, pesquisando e se antecipando a todos os malefícios que a alimentação inadequada pode gerar. Para ela doença significa lucro.

A visão é apocalíptica, mas temos como evitar isso. Deixando de consumir exageradamente os alimentos muito processados ou instantâneos e aqueles que têm prazo de validade longo demais. O melhor alimento é o mais fresco, menos manipulado ou refinado (mais integral), observando as boas normas de higiene e manipulação de alimentos. Também o uso intenso e/ou constante de produtos enlatados e conservas, está muito relacionado com o desencadeamento de reações alérgicas.

Então para a criança pequena manter sua saúde, devemos utilizar na sua alimentação, produtos o mais frescos possível. Preparar o alimento para uma ou no máximo duas refeições, assim não perderá suas qualidades nutritivas.

Uma das formas de ver o ser humano antroposoficamente é trimembrada: Sistema Neurosensorial, Sistema Rítmico e Sistema Metabólico-Locomotor. A planta também é vista dessa forma trimembrada, só que numa posição invertida. As raízes farão muito bem ao nosso sistema neurossensorial que fica localizado na cabeça. Talos e folhas trarão benefícios e equilíbrio para o nosso sistema rítmico que fica no meio e onde estão nosso coração, nossos pulmões e nossa vida sentimental. Por fim flores e frutos correspondem ao nosso sistema. metabólico-locomotor. Se colocarmos um representante de cada uma dessas partes da planta (uma raiz, uma folha ou talo, mais um fruto ou flor), na papinha do bebê e mais um cereal integral (arroz, centeio, aveia...), estaremos certamente contribuindo para um equilíbrio orgânico através da alimentação.



Nos primeiros anos de vida, o alimento deve ser pouco temperado com sal, apenas um mínimo ou nada. Não devemos usar óleo para refogar nenhum alimento destinado à criança pequena. Mas podemos fazer uso de ervas aromáticas como orégano, manjericão, salsa, cebolinha, alecrim, entre outras. O ovo cozido não deve ser usado no primeiro ano de vida, principalmente na alimentação de crianças com grande potencial alérgico ou histórico familiar de alergia. Seu uso deve ser como ingrediente em suflês, pães, massas, de acordo com a faixa etária da criança (entre onze e doze meses). Muitas crianças com quadros repetitivos de inflamação e infecção, muitas vezes têm esse ciclo rompido apenas retirando o ovo e também o leite da sua dieta alimentar.


Apesar de reconhecidamente terem propriedades terapêuticas e serem usados até como fitomedicamentos e na homeopatia, a cebola (Allium cepa) e o alho (Allium sativum) não são convenientes nos três primeiros anos como alimento ou condimento alimentar.


A batata inglesa é rica em hidrato de carbono não tendo outras qualidades e produz um alcalóide, a solanina que é tóxica ao sistema nervoso. O processo de mielinização dos neurônios só termina aos sete anos de idade. Para não corrermos o risco de lesões neurológicas causadas pelo uso excessivo, devemos substituí-la por outras féculas como: cará, inhame, mandioquinha e batata-doce. Mandioca é outro excelente substituto. Além disso, o cultivo da batata nos dias de hoje só é possível com uso de grandes quantidades de pesticidas.


A carne por ser de digestão difícil, não deveria entrar no cardápio infantil antes dos três anos. Uma dieta rica e variada em vegetais e incluindo os derivados do leite, supre efetivamente as necessidades do organismo. Se não fosse assim, os filhos de vegetarianos convictos seriam invariavelmente anêmicos e não é isso que ocorre.


O açúcar não deve fazer parte desta etapa da vida. O sabor doce deve ser saboreado nas frutas frescas ou secas ou ainda levemente cozidas.


Os horários e ritmos das refeições devem ser respeitados para que a criança adquira bons hábitos e se sinta segura.


Com o passar dos anos o prato da criança fica cada vez mais parecido com o dos pais. Preste atenção no seu prato, tenha uma alimentação mais saudável, se auto-eduque. A maneira mais eficaz de educar uma criança é através do exemplo, da paciência e da perseverança.


Beijos <3

Por Alumiar

0 comentários:

Postar um comentário

Respeito nos comentários por favor ;*

Blogger Template Mais Template - Author: Papo De Garota